Manuel Patinha - Glamour en azul y beije

Glamour en azul y beije

Manuel Patinha

Acrílico sobre cartão Ι 60x50 cm Ι 2008 Ι M
700 €
Manuel Patinha - Anfora Guardiã

Anfora Guardiã

Manuel Patinha

Escultura Metal Ι 70x33 cm
2.900 €
Manuel Patinha - Granos de Café

Granos de Café

Manuel Patinha

Acrílico sobre cartão Ι 70x50 cm Ι 2008 Ι M
800 €

MANUEL PATINHA

Manuel Patinha nasceu em 1949 na Póvoa de Santa Iria, onde aos 18 anos realizou a sua primeira exposição. Depois viriam outras estações fundamentais – a passagem pela Marinha de Guerra, a emigração à Alemanha, os trabalhos nas plataformas do Mar do Norte primeiro e depois na África do Sul, a primeira viagem à Galiza, a estadia em Madrid – conhecimento de Francisco Aranda e Eugénio Granell – e o regresso definitivo à Galiza.
Aranda e Granell não seriam as únicas referências pessoais ao Surrealismo no percurso da biografia artística de Manuel Patinha. Outra, e da maior importância, seria a de Cruzeiro Seixas, com quem colaborou numa série de “Cadavres-Exquis”.
Primeiro foi o desenho – que voltaria mais tarde a visitá-lo: lápis e tinta-da-china sobre papel, pequenos caderninhos escolares, um onirismo lírico vestido da ingenuidade e a rotundidade de um automatismo sem disfarces nem mistificações; depois, a aguarela e o óleo, os “Cadavres-Exquis”, o grande formato, as pinturas expressionistas que recriam as idades do homem ou a experiência das “cidades tentaculares” esvaziadas do humano e habitadas pela sombra de uma ameaça sem rosto e sem perfis; agora, as pinturas penúltimas recriando um universo de símbolos e signos que se organizam à maneira de um alfabeto pessoal que remetem ao universo expressivo de África ou das ilhas do Pacífico. E, quase em paralelo, a escultura também em constante evolução de materiais, técnicas, formatos e universos simbólicos e referenciais. É também autor de uma obra poética praticamente desconhecida.
Surrealista essencial, fora dos grupos e das “estórias” e até do tempo da história do Surrealismo (surrealista “inorgânico”, por assim dizer, e sei bem o pouco que afinal isso importa), Manuel Patinha oferece-nos uma nova lição de como, perante a evidência insistente da sórdida e mesquinha realidade quotidiana (a tal “realidade real”), se impõe a possibilidade evidente e a necessária urgência alternativa duma “realidade poética” edificada à força de palavras e de linhas e de cores e de imagens e símbolos e signos nascidos nas margens do sonho e do desejo. (Fonte: Fundação Cupertino de Miranda)


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